Este é um blog pessoal, então, o que surge aqui são assuntos que estão mais pertinentes em meus momentos. Muitas vezes são baseados em discussões em aula, em debates virtuais, ou com amigos. "I’m a product of my environment. So don’t blame me, I just work here."
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Colonização da América
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Desculpa, gente... falei coisas que quando eu tinha 5 anos as pessoas já sabiam...
Bom, eis que eu nasci em 1989, e hoje em uma postagem de um amigo no Facebook fui direcionada a este blog: http://prcequinel.blogspot.com/, mais especificamente em uma postagem que reproduzia algumas capas consecutivas da revista Veja da Editora Abri (Globo). Bueno, isso interessa, mas interessa mais ainda o link de um vídeo do Youtube que remete a 1994 (quando eu tinha inocentes 5 anos) em que foi veiculado no Jornal Nacional da emissora de TV Rede Globo um direito de resposta concedido pela justiça para o Dr Leonel Brizola, que revela já em 1994 a parcialidade da imprensa que todos nós temos acesso facilmente e que modela muito facilmente as concepções do povo brasileiro.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Desculpem-me os politicamente corretos.
sábado, 1 de outubro de 2011
Futilidades - Make Up
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Outro Olhar
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Rio Grande
sábado, 25 de junho de 2011
Dar significado
Mas tenho sentido necessidade de escrever ro blog, mesmo que ele não seja visitado, mas, afinal, aqui eu posso expor livremente meus pensamentos. Ando muito preocupada e ansiosa com os dois últimos semestres acadêmicos, e essa ansiedade me tornou uma pessoa gorda. Fora os trabalhos e meu peso, não consigo pensar seriamente em mais nada. E não consigo me mexer quanto a solucionar essas duas questões. Passo semanas preocupada com os trabalhos e nao mexo um dedo, e quando os prazos estouram, me apavoro deixando tudo capenga. Mesma coisa com o peso: enquanto ainda era tempo de me moderar, fui deixando, e agora estou 20kg acima do peso (tá, 10kg, mas eu queria mais 10 a menos).
Eu acredito que o que eu pensei em escrever pra cá esses dias, era algo referente a objetivos e ideais. Hoje eu coloquei minha frase no Orkut "A vida não tem sentido sem uma utopia para acreditar". Porque, o que significa viver sem querer transformar? Vivo para comer, beber, crescer, reproduzir e morrer? Se tudo está bom como está, a vida se torna debilmente automática. Pra quê estudar? Pra quê trabalhar? Pra quê comer e morrer? Viver perde o sentido, e morrer também.
Espero que em todo o curso da minha vida eu encontre algo para acreditar, algo que me faça agir não para pura e simplismente mexer o corpo e ganhar dinheiro. Na sociedade de hoje é importante sim, dinheiro, mas não por ELE ser importante, mas porque o sistema dá importância a ele, e pra se manter neste mundo precisamos dele.
O que fazer? Apenas viver, ou viver e trabalhar sobre um objetivo? Aceitar o império do dinheiro e reproduzir a vida incondicionalmente?
Estudar, estudar, pensar, produzir, repensar, evoluir.
Ser professor é uma profissão edificante. A pouquíssima experiência que tenho me trazem frustrações, mas as pequenas alegrias, os pequenos progressos fazem eu dar cada vez mais valor a essa função. É pena que muitos dos profissionais que possuem o poder da educação, não dão a real dimensão e valoração a isso. Por eu considerar essa dimensão, tenho cada vez mais receio de me infiltrar nessa atividade. Somos responsáveis por talvez milhares de mentes em construção, e cada mente tem seu contexto, sua realidade, e acabamos mesmo que indiretamente responsáveis por as futuras atitudes dos nossos educandos. Eu posso dizer que o A é melhor que o B, mas meu aluno, alem disso, pode concluir que o correto é a submissão do B pelo A, e essa concepção pode ter consequências inesperadas.
Nossa, me impressionei muito com o filme "A Onda", baseado em um acontecimento real. Ele é deslumbrante pela capacidade do professor de mostrar a realidade, mas é assustador as diferentes maneiras de interpretação que essa realidade pode sucitar.
Bom, ainda não sei se devo buscar minha utopia na educação, mas o que sei é que essa é a ferramenta mais potente para a transformação social. Resta refletir se eu, como qualquer outra pessoa, é capaz de manusear essa oportunidade de maneira justa.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Humor Negro
Oras, eu sou um monstro por não estar de luto? É claro que não! Eu não consigo sentir mais do que uma compaixão distante pelas pessoas atingidas na recente tragédia no Rio de Janeiro. E, por favor, sempre de lado as hipocrisias: você também não chorou nem ficou de luto nos vários atentados semelhantes que ocorreram nos EUA, e nem ficam depressivos a cada homem-bomba que ataca no Oriente Médio.
A vida tem de ter graça, mesmo em meio à desgraça, se não, ninguem sobrevive. Certamente, quanto mais próximo de nós, mais sentimos o ambiente e o luto. Quando há poucas semanas faleceu atropelado um amigo da familia do meu namorado, que eu tive raros contatos, me comovi com a situação de tristeza e luto presentes no ambiente. Não quer dizer que porque você não pára a sua vida e enche os olhos de lágrimas a cada desgraça alheia, que você seja um insensível.
Tragédias pessoais acontecem, e tragédias coletivas, como no caso recente, não acontecem com tanta frequência, mas o tempo sempre acalma e cicatriza as feridas. Minhas feridas cicatrizaram rápido, mas certamente, as dos moradores do estado do RJ cicatrizarão mais tarde, dos moradores da comunidade atingida, mais tardiamente ainda, e das famílias, nem se fala.
O objetivo inicial dessa escrita era justificar o humor negro distante das tragédias, mas a cada palavra escrita, mais vamos percebendo quanto delicado que é esse tipo de caso, mais delicado quanto mais próximo, e assim vamos lembrando da dor alheia. Ainda assim, a dor não é minha, então, sigo;
Tô com uma vontade enorme de chegar ironicamente na escola dizendo "olá, vou dar uma palestra!", mas a hipocrisia social vai me olhar com aquela cara recriminatória, mesmo que na noite passsada tenha curtido horrores na balada. Compreende?
Droga, um texto que deveria ser descontraído acabou mais uma vez com a minha pessoa revoltada com a sociedade.
Mas não se preocupem, não vai aparecer no noticiário de segunda mais um massacre. Mesmo eu tendo sofrido o tal do "builling" na escola, e no bairro em que vivo. Rá-tá-tá-tá!
Tá, parei"
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Será que toda família acaba com um segregado?
Será que toda familia acaba com um ou mais membros segregados? E o segregado, é vilão ou vítima? Ele foi injusto ou foi injustiçado?
Não sei o que se passa em todas as famílias do mundo, mas sei que quanto mais o tempo passa e minha vida corre, mais eu tenho provas de que não devemos julgar (ao menos definitivamente) os outros pelas aparências, e que regras sempre correm o risco de serem quebradas na convivência social.
Será que é verdade que toda mãe e pai têm um filho preferido? Eu nunca havia levado a sério essa teoria na minha família; eu sempre fui a caçula e meu irmão sempre o mais sério. Por algum motivo, no início da minha vida essas características penderam para uma aproximação com meu pai e meu irmão com minha mãe. Com o passar do tempo e a vinda da minha adolescência junto ao amadurecimento do meu irmão, os papéis se inverteram: minha mãe me apoiava e meu pai considerava meu irmão um exemplo perfeito.
Hoje, na chegada de minha vida adulta, tem momentos em que percebo que ninguém se agrada de quem eu realmente sou. Procuro ser uma pessoa justa com meus pais; critico quando devo criticar e defendo quando devo defender, proporcionalmente. Mas não vejo neles o entendimento de minhas ações e reações. Aquela regrinha de sempre respeitar os pais cai por terra quando eles se separam, e quando reconheço o lado de um, o outro se sente ultrajado. Mas o pior é quando até quem você mais defende não reconhece seus esforços.
Tudo o que eu faço, todas as atitudes que tomo e decisões que eu faço, de alguma maneira ou de outra acabam gerando um motivo de desconforto. Se estou feliz, é porque estou feliz e ninguém sabe porquê, se estou triste também. Se decido estudar, deveria trabalhar, se decido trabalhar, eu deveria me formar.
Sinto-me como se eu fosse o desconforto da casa, e me sinto desconfortável na casa. Mas se eu pudesse sair dela, não sei dizer se tudo ficaria bem ou se eu me tornaria a segregada da família. Não sei se o desconforto mútuo acabaria, ou se geraria mais repulsa. Sempre sou julgada pelo que faço e deixo de fazer, nunca se esforçam em olhar pelo meu lado, sempre estão ocupados demais com os problemas que direta ou indiretamente, supostamente, eu crio para considerarem o meu ponto de vista e o que eu poderia ter a acrescentar.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Minha fobia
Suei frio, me deu dor de barriga, palpitação, baixa de pressão, foi horrivel. Depois dessa experiência mais direta que culminou nesses sintomas tão desconfortantes, eu mesma passei a levar mais a sério esse "medinho", e encarar como um problema. Mas essa mudança de visão ainda não me ajudou a superar, nem um pouco, a questão. Meu namorado, meus pais e meu irmão comentam com as pessoas banalmente essa minha "frescura", mas eu procuro relatar minhas experiências com a maior seriedade possivel, para que as pessoas entendam que é algo fora do normal.
Também com o tempo, fui identificando outras relações entre meus medos. O medo de lesmas se pronunciou mais porque eu dou de cara com elas mais do que com os outros animais que identifiquei a mesma aversão que por essas. Animais rastejantes, que se enroscam, molhados, NOJENTOS. Mas, para mim, não são só nojentos, são pavorosos, são uma ameaça à minha sanidade. É inimaginável, mesmo para alguém que tem alguma fobia, a sensação horrivel de ver esses animais. Não é nojo, não é medo, não é simplesmente "não gosto". É muito mais que medo, é uma fobia que me causa mal estar só de pensar. Agora, digitando sobre o assunto, fica me perseguindo o pensamento de que pode ter um desses perto de mim, sabendo do meu pavor e aguardando eu terminar de escrever sobre ele [o medo], para dar mostra do seu poder destruitivo sobre mim.
Vi na internet que saiu um filme chamado "Filmefobia", que trata de vários desses disturbios, inclusive esse medo exacerbado de lesmas. Veja, porque eu não vou ver: eu mal consegui ver a foto da menina enfrentando a lesma. Pelo que consegui captar, a expressão no rosto dela não transpareceu o mesmo pavor que sinto.
Não me sacaneie com esses animais rastejantes. Existem pombas, aranhas, palhaços, cheiros, cores, sabores. E pessoas.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Novo blog
MULHERES, e homens que gostam de presentear mulheres, acessem:
http://www.bolsasdamamae.blogspot.com
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Esboço sobre o Anarquismo
Primeiramente, tenho chego a conclusão, especialmente lendo Kropotkin, que "Anarquia" não é sinônimo de "falta de regras", como tanto os odiadores como adoradores da "crença anárquica popular" julga ser. As experiências anarquistas observadas bibliograficamente trazem de conclusivo apenas o fato de que em uma comunidade anarquista existe a falta de poder, o que, de maneira nenhuma significa falta de regras. Quer dizer, depende do que se considera uma regra; se regra é tão somente as leis que o Estado impõe, aí sim.
Mas regra não significa apenas isso; regra pode ser considerada como um consensso (ai caramba! como se escreve?) de uma coomunidade afim de manter o bem-estar. A regra é trabalho e pão para todos. É uma regra, um caminho que você deve seguir para evitar passar por cima da vontade e dos direitos do outro. Respeito é a regra. Adoro essa regra.
Vou ler mais sobre isso, mas sinto que meus estudos sobre as letras do Ska-P estão se perdendo de onde deveriam me levar: à América Latina =S Isso é mau, mas pode ser bom se eu conseguir encontrar sentido geográfico nessa linha.
Tenho um livro do G. Woodcock pra ler ainda, mas estou com preguiça porque antes de ler o que eu tenho, precisava ler o volume 1 que não encontro pra comprar. Na verdade, o um é o mais interessante =\
Então eu estava pensando hoje que eu podia escrever uma coisa robusta e bem embasada que poderia se transformar em uma produção universitária, mas como isso demoraria (ou irá demorar) um tempo maior, e estava precisando atualizar o blog, escrevi essas poucas frases sobre as conclusões (ou mais questões) que andam rondando meu cérebro.
Abraços.