terça-feira, 5 de setembro de 2006

Ei ei, nesse eu fui bem!

Vamos a mais um texto repetitivo. Começa devagar, mas acho que depois eu me empolgo.
O último texto que escrevi foi direto no computador. Lá é mais fácil, consigo materializar mais idéias em menos tempo. Mas o computador não está no ambiente e na situação que me inspira. Novamente estou aqui no quarto, tentando estudar, porém, me prendi lendo o que já escrevi.
Além da falta de inspiração e concentração na sala, onde fica o PC, tem minha mãe que não entende que escrever e expor meus pensamentos são mais importantes e acrescentarão muito mais no meu conhecimento e minha vida, do que estudar matemática.
Hoje, por motivos não muito relevantes, descobri uma ideologia que, em boa parte, se encaixa no que sou e penso, o “straight edge”. Isso não é relevante na vida das pessoas, mas é bom saber que existe alguém que acredita nos mesmos princípios que nós. Sinceridade e humanização.
Não tive escolha, nasci um ser humano. Terei de me adaptar e viver nesse meio social. Frustrada por saber que as coisas devia ser diferentes, mas não adianta colaborar com a desordem. O maior castigo é a indiferença. Não é porque não dá para ser como queremos, que vamos destruir o meio que vivemos, por mais que seja esdrúxulo. Se cedermos aos problemas e aos empurrões da sociedade, estaremos nos enquadrando em nosso lugar no sistema: “os vândalos e bandidos”.
Não é isso que eu quero. Quero um mundo de cooperação e respeito, tratamento igualitário. Poder conviver decentemente com pessoas contrárias aos meus gostos. Quero poder conversar ao invés de brigar. Quero que todos sejam inteligentes o suficiente para conseguirem dialogar e controlar seus impulsos. Quero poder respeitar sem ser esmagada, e sim ser retribuída com o mesmo ato (gesto). É uma utopia, tenho plena consciência disso. O que me fez melhor hoje, foi saber que existem pessoas que pensam como eu, apesar de que nem todas dos grupos tenham os mesmo princípios.
Já que não se pode mudar a mente de 95% dos habitantes humanos da Terra, temos que aprender a conviver com esse erro. Quanto mais desordens fizerem com o sistema, mais chutados e menos espaço ganharemos. Não acredito na mudança dos outros, acredito no meu potencial. Acredito que serei inteligente e superior o suficiente para saber lidar com um ambiente mundial construído bem distante dos meus princípios. O primeiro passo (e talvez o único a ser dado nesse espaço tão curto de vida), é mudar a si próprio, acreditar em si próprio. Viver sua própria vida e fazer a sua parte, mesmo que não favoreça a todos diretamente.
Cada um tem que crescer interiormente, sem se preocupar em mudar os outros. Se tentamos ajudar e somos repudiados, vamos tentar conviver com pessoas de mesmos princípios./ É óbvio que temos de nos relacionar com pessoas diferentes. É um meio social, qualquer animal tem se adaptar a essas situações. Conviver, me refiro a cooperar e se trocar com pessoas de mesmos princípios./ Pra não sermos pisoteados pelos outros, temos que aprender a conhecer quem irá valorizar nosso apoio,s e não, seremos motivos de “chacota” dos que se acham superiores e cada dia que passa, se afundam mais no capitalismo e gastam 3/5 da vida em função de pagar a vida. Vida esta, que é dada por direito, ao darem o primeiro suspiro, e inconscientemente retirada na primeira vestimenta usada, que necessitou no gasto do tempo de vida de muitas pessoas em troca de dinheiro, para chegar a seu corpo.
Sempre que tivermos plena consciência das nossas idéias, devemos descartar opiniões que não acrescentam nem nossa mente, e nem a própria ideologia defendida pelo próprio oponente. Temos de cooperar com pessoas de mesma filosofia, para engrandecermos nossos pensamentos, e não para frustra-los e esmaga-los.
Se não há igualdade em toda a sociedade, temos que procurar igualdade nos meios de convivência em que se pode progredir e confiar.
Tenho um sentimento que mistura pena, nojo, ignorância, aos que acham que fazem grande coisa, que são grandes nomes porque acreditam que “desafiam a sociedade”, destruindo-a. Já disse e reforço, eles apenas contribuem para o sistema, valorizam o motivo de existir esse sistema: os “desvios de conduta”. Se não houvessem vândalos para destruir, não haveria necessidade de regras que tantos repudiam. O que a sociedade capitalista precisa para alimentas as mentes levianas que se alienam, são os motivos que a violência dá para haverem regras de “socialização”, leis para a harmonia. Quanto mais provas da necessidade de “correções”, mais munição para o governo salientar que precisamos de “responsáveis” para o equilíbrio social, para exterminar os erros.
Dã.


Débora Freitas
05 de setembro de 2006.
19h 48 min.
Acho que vou começar a registrar pra pedir direitos autorais. Ah, foda-se.
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