sábado, 19 de maio de 2007

Ao som de Titãs.

Bom, vou eu aqui desabafar. E desabafar com todas as letras e nomes.

É foda a gente se simpatizar com as pessoas a princípio, e depois cair do cavalo quando ver que todas elas são iguais.
É foda a gente perceber que todo mundo tem um interesse no fundo. Até eu, por mais que queira fugir desse caráter humano podre que tenta me consumir, não consigo resistir aos anseios egoístas que a vida me oferece.
Para quem quiser entender: a minha opinião é sempre a da razão. Razão esta, que cada um tem a sua. Você se acha correto? Ótimo, de alguma forma deve ser. Eu me acho correta? Sim, de alguma forma eu sou. Por que as pessoas necessitam ter em tudo um correto e um errado? Porque elas não aceitam as diferenças? Mais podre ainda é pregar a "democracia" e ser totalmente dualista.
Eu nunca, nunca falei a ninguém que este alguém estava "errado", nunca. Mas sempre mostrei meu ponto de vista a respeito, que na maioria das vezes não é exatamente o oposto, mas sim uma leitura diferente.

Caramba! Quem é você pra me dizer o que é preto ou branco? E o que fica para os daltônicos?

Não costumava ser assim, eu não costumava ser egoísta. Mas eu vejo que todos são. E não venha me dizer que não. Pare de ser hipócrita e veja se algum dia você não defendeu o que é seu, sua moral. Isso é egoísmo. Um egoísmo necessário. Mas eu, inutilmente lutando contra a sociedade mesquinha, abolia qualquer tipo de egoísmo, era totalmente "pelos outros", sem admitir minhas qualidades, meus méritos e sempre dando mais espaço aos outros do que a mim. Chega disso. Se você não gosta disso, é porque vive num mundinho de bonecas, brincando de casinha, onde todos os cidadãos imaginários te adoram e você é o top.

Eu não estou errada. Cometo meus equívocos a respeito de assuntos que desconheço. Tudo o que eu digo é a minha verdade e ninguém pode mudar isso. Podem discordar, e eu acho totalmente válido, mas não queira me "insignificar", porque isso não vai me abalar. Isso me faz ter repugnância. Mas o que me deixa triste é ver que hoje, eu sinto aversão por pessoas que gostei muito.
Você tem sua auto-estima, sua falta de modéstia, sua verdade. CALE A BOCA, E DEIXE-ME TER A MINHA!

Se não gostam de mim, não vou correr atrás pra que mudem de idéia. Tenho o mesmo valor que qualquer um. Se não gostam, é porque não merecem o meu apreço.



Isso, totalmente direto, vai para as minhas amigas, que nunca lerão isso, porque nunca aparecem aqui. Elas, que me procuram pra pedir favores e pra contar histórias de lobo mau. Elas, que passaram a vida roubando meus ouvidos com suas balelas e durante todo o tempo, nem pra dizer um simples "como você está?", mesmo que a contra gosto. Cansei de me fingir de brinquedo, cansei de fingir que acredito em vocês. Eu tenho uma vida muito maior pra correr atrás, e lamento que vocês continuem preocupada com os outros e brincando em seu mundo imaginário.

Alguns pontos deste post também vão à Stephanie, da Punk Rock, a qual ainda gosto muito da pessoa que é, mas me indigna muito querer impor a sua verdade, ainda mais num assunto besta, como o futebol. E eu nunca estive errada, nem você. Fico triste por termos idéias diferentes e não conseguires "conviver" com isso. E nem vais ler isso também, não faz diferença.



E aos demais que acharem isso uma tremenda bobagem, problema é de vocês.
E aos que considerarem criancice considerar tanto amizades de internet, problema é de vocês, oh, grandes adultos, maduros e cheios de coisas pra fazer.

terça-feira, 1 de maio de 2007

Puro agito

Well, como eu não tenho tido tempo pra escrever pro blog, tive que fazer uma redação pra faculdade sobre "a rua onde moro" e estou postando ela aqui, porque, realmente, a rua onde moro é bastante interessante. Quem quiser ler, não se empolgue achando que é muita coisa e quem não quiser ler, não perde muita coisa.
E por favor, quem tiver saco de ler, também tem saco de postar um comentário mesmo que seja só com "li".
Obrigada.
Puro Agito
"A rua onde moro tem muitas histórias pra contar. Antes de tudo, ela proporciona a todos os moradores e visitantes de Rio Grande, o imenso prazer e alegria de sairem da cidade. Se estende do porto, até a cidade de Santa Maria.
Em seu histórico incluem-se protestos, acidentes, mortes, todo o movimento do porto de Rio Grande. Uma parte da economia do país passa por aqui.
Celebridades nacionais, ministros, presidente e outras autoridades do Brasil, e até um grande ídolo do Punk Rock mundial, já passaram pela frente de minha casa. Também já presenciei o transporte de algumas peças gigantescas que não faço a mínima idéia pra quê servem, e outras missões que exigem toda uma segurança em torno.
A vida pedetre é de fluxo pequeno. Vizinhos próximos, festas, eventos comunitários, não são o ponto forte. Para mim, esse fator de viver longe da vida comunitária não é ruim. Considero bem mais divertido contar que muitos dos meus ídolos "quase" pararam para um cafezinho em minha casa, do que minha rua ser palco de quermesses para igrejas e pastores encherem o bolso de dinheiro e mobilharem suas casas.
Tenho vários "vizinhos ", moradores da mesma rua, que nunca verei na minha vida. Tantas vidas já passaram por aqui, quantas vidas arrancadas aqui; quantos grãos de soja perdidos ao longo de minha rua...
Oh sim, importante dizer, que na esquina da minha casa (assim como há de ser em inúmeros trechos de minha rua) existe um buraco mal tapado que é o causador de centenas de terremotos por dia, a cada caminhão que passa "voando" nesta rua.
Parte do meu endereço é o mesmo de uma penitenciária, de vários restaurantes, rodoviárias, postos de polícia, ventas, botecos e todos os tipos de estabelecimentos que possam existir nesta BR 392.
Se não fosse ter que sair sempre cinco minutos adiantada, para ter tempo de atravessar a rua, se não fossem tantos buracos, se não fossem tantos caminhoneiros correndo no acostamento e empurrando poeira em nossas caras e se não morressem tantos cachorros nela, a rua onde moro seria praticamente perfeita."
Recém saída do forno.
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