segunda-feira, 24 de março de 2008

Esclarecendo o filho sobre a vida.

"Filho, na vida, as coisas existem de duas formas: umas, existem de verdade, podemos tocar e ser tocados por elas e deve se preocupar com o fato que elas podem ser coisas e pessoas boas ou ruins. Outras existem apenas porque acreditamos nelas, existem nos nossos pensamentos. Mas essas não se podem ser tocadas, simplesmente porque elas não existem materialmente. São coisas que você pode escolher se existem ou não.
As coisas que podem ser tocadas, não têm como fugir delas, só se pode lidar com elas, não tem o que se discutir, apenas saber que existem e como conviver com elas.
Sobre as coisas que podemos escolher se existem ou não, as coisas que apenas imaginamos, elas, apriori, não vão existir materialmente, a não ser que você ou alguém ache um jeito de transformá-las em matéria, tocável. Elas podem um dia existir, mas não existem. O problema, é que existem algumas coisas que não são saudáveis de se acreditar, porque elas acabam manipulando nossas vidas e decisões. Você precisa aprender a se comandar e não deixar ser mandado pela sua imaginação.
Você pode acreditar numa historinha, imaginar as situações e cenas de um determinado livro, você pode viajar saudavelmente na sua imaginação, mas precisa aprender a se desligar delas quando for tratar das coisas que existem materialmente, porque estas, as materiais, elas sim, podem fazer coisas ruins e boas para sua vida.
Tento te explicar isso, filho, porque no mundo em que vivemos, existem coisas que são apenas imaginação, e são, de certa forma, saudável te-las. O problema é que as pessoas acabam sendo convencidas de que essas coisas existem a ponto de serem capazes de influenciar nossas vidas materialmente. Por exemplo, a religião. A crença em um Deus é saudável de se ter até certo ponto, acreditar que pode ser protegido por algum ser superior, mas a partir do momento que você passa a identificar que as coisas que acontecem ou deixam de acontecer na sua vida e no mundo, são causas de coisas materiais, que chove porque existe um chamado “ciclo da água”, real, e não porque um Deus está de mau humor, que aconteceu alguma coisa boa na sua vida porque você lutou para que ela acontecesse, e não porque um Deus te julgou digno de ter essa coisa boa. Então, a partir do momento em que você consegue materializar essas coisas, tem de perceber que essas coisas são da sua imaginação, e deve guardá-las lá, e de modo algum transporta-las para a vida material, porque não são reais, existem na sua idéia.
Filho, você precisa, mais do que tudo, aprender a separar esses dois tipos de existência. Com isso, você vai ser uma pessoa consciente e não vai ser levada pelas idéias dos outros, mas pelo que você acredita ou deixa de acreditar.
Veja bem, a mamãe cresceu com medo de coisas que não existiam, porque as pessoas diziam a ela que eram coisas que podiam fazer mal a ela. Outras coisas diziam que era o certo a se acreditar, mas também me amedrontavam com a ameaça de que se eu não acreditasse nessas coisas, coisas ruins me aconteceriam. Isso não é bom. Nada que pode te fazer mal, essas coisas que só existem na nossa imaginação, não são saudáveis de você acreditar. Hoje, a mamãe não acredita mais nessas coisas que diziam que regiam nossas vidas, mas ainda assim ela sente receio, medo de ser vingada. Então, é bom você nunca se deixar levar por essas coisas, nunca misturar esses dois mundos, material e imaginário, porque eles nunca se misturam na verdade, e se você se deixa levar por essas pessoas que misturam esses mundos, você vai acabar com medo de fazer coisas saudáveis, e também, vai subestimar suas conquistas, e vai, no fundo, se sentir incapaz, porque você dá os méritos das coisas que você faz para um produto da sua imaginação que não, NÃO influencia sua vida material.
Com o tempo, você vai perceber e entender melhor o que estou te explicando. Qualquer dúvida que surgir ao longo da sua vida sobre esse e outros assuntos relacionados a acreditar ou não nas coisas, traga para sua mãe, que eu sempre tentarei te esclarecer e fazer você ser uma pessoa feliz e desprendida desses dois mundos diferentes."

sábado, 8 de março de 2008

Nádegas a declarar.

Nossa, faz tempo que eu não escrevo nada pro blog. Também... agora voltou as aulas e preciso me empenhar mais pra ser alguém útil no futuro (apesar de não estudar muito, e não conseguir adquirir força de vontade).
Bom... como estou? Nesse exato momento, estou bem. No geral, estou na média. Continuo com alguns problemas irritantes, continuo apaixonada, cada dia uma sensação diferente, mas olhar pra ele é o que me faz passar por esses dias.
Continuo vivendo a minha vidinha, por vezes medíocre, por vezes encantadora. O vizinho continua, infelizmente, trabalhando, com aquela maldita serra elétrica, que me faz acordar as 9h da manhã. ¬¬
Fiz aniversário esses dias, e o Buh faz depois de amanhã. Legal... somos pscianos, chatos, dramáticos... a gente adora um ao outro, mas odiamos a nós mesmos. Incrível. O meu aniversário foi morno, só pra ganhar presente: sorvete, calça, óculos, Trakinas, Smirnoff, chocolate e um coração que me diz tudo o que quero ter =)
Não tenho coisas construtivas a dizer. Talvez agora com a voplta às aulas, me obrigue a escrever alguma coisa interessante pras aulas e posto-as aqui. Mas nem sei...

Tchau o/
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