terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Esboço sobre o Anarquismo

Estou lendo muito sobre anarquismo, e percebido o quanto essa corrente de pensamento (quem dirá, filosófica) é mal interpretada tanto pelos que vêem seus ideiais com maus olhos, errados olhos, olhos de condenação, quanto por alguns a vêem com brilho nos olhos.
Primeiramente, tenho chego a conclusão, especialmente lendo Kropotkin, que "Anarquia" não é sinônimo de "falta de regras", como tanto os odiadores como adoradores da "crença anárquica popular" julga ser. As experiências anarquistas observadas bibliograficamente trazem de conclusivo apenas o fato de que em uma comunidade anarquista existe a falta de poder, o que, de maneira nenhuma significa falta de regras. Quer dizer, depende do que se considera uma regra; se regra é tão somente as leis que o Estado impõe, aí sim.
Mas regra não significa apenas isso; regra pode ser considerada como um consensso (ai caramba! como se escreve?) de uma coomunidade afim de manter o bem-estar. A regra é trabalho e pão para todos. É uma regra, um caminho que você deve seguir para evitar passar por cima da vontade e dos direitos do outro. Respeito é a regra. Adoro essa regra.
Vou ler mais sobre isso, mas sinto que meus estudos sobre as letras do Ska-P estão se perdendo de onde deveriam me levar: à América Latina =S Isso é mau, mas pode ser bom se eu conseguir encontrar sentido geográfico nessa linha.
Tenho um livro do G. Woodcock pra ler ainda, mas estou com preguiça porque antes de ler o que eu tenho, precisava ler o volume 1 que não encontro pra comprar. Na verdade, o um é o mais interessante =\
Então eu estava pensando hoje que eu podia escrever uma coisa robusta e bem embasada que poderia se transformar em uma produção universitária, mas como isso demoraria (ou irá demorar) um tempo maior, e estava precisando atualizar o blog, escrevi essas poucas frases sobre as conclusões (ou mais questões) que andam rondando meu cérebro.

Abraços.


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