sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Homenagem póstuma.

Meu cão morreu.

Foi bom pra ele, ele estava agonizando, não tinha mais nada a ser feito.

Mas vou sentir falta dele. Fiquei uns cinco minutos berrando quando o mano confirmou, mas fiquei aliviada depois, porque a dias ele estava sofrendo.

Vou sentir falta de sair no pátio e gritar "TODDYYYYYY, CÃO", e ele vir correndo, aquela bola cheia de pêlos, "sorrindo" e balançando aquele espanador; de quando eu discutia com a mãe e ia pros fundos de casa reclamar com ele as coisas que ninguém entende em mim; falta de agarrar a cabeça dele, espremer as orelhas e ele achar o máximo; de ver ele usando a calçada de travesseiro pra ficar perto da gente; de eu ser a única a fazer questão de dar um abraço nele, todo o dia antes de eu ir tomar banho; de saber que mesmo que não falasse, e mesmo que muitas vezes eu me distanciasse, que alguém gostava de mim.

Acho que vou sentir falta até da mãe reclamando "esse cachorro só presta pra encomodar!".

Mas tá né, fazer o quê. Um dia vai ser meu pai, minha mãe, meu irmão.

Mas eu tinha certeza que ele era o animal no mundo que mais me fazia bem.

6 de agosto de 1999

23 de fevereiro de 2007

Eu teria muito mais a escrever, mas não consigo fazer isso no momento, sem encharcar o teclado de lágrimas.

2 comentários:

Anônimo disse...

cachorros fazem mais diferença do q pessoas, às vezes.

fique bem!

Felipe Ramone disse...

Eu sei o quanto é difícil.
Exeperiência própria...

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