terça-feira, 13 de maio de 2008

Todos somos representações.

Algumas são mais simples, outras não.
Eu olho para as pessoas e sei que o que elas materializam, não é o que elas são. Que as coisas que elas dizem não são as coisas que elas realmente pensam (ou não todas). Eu penso tudo que penso, e quando vou transformar isso em palavras ditas, já não é mais aquilo que se está dizendo.
É tosco, não é?
É complicado pensar demais, não controlar os pensamentos. Saber que as coisas são momentâneas e...
Sei lá...
Mais uma vez eu tinha muita coisa pra escrever sobre esse assunto, mas na hora, tudo voa. Voa pra longe.
Nossa, eu tenho tanto potencial e desperdiço tudo nessas depressões chatas e inúteis que me dominam!

Um comentário:

Joyce Abrantes disse...

Sabe, quando eu fico refletindo coisas e mais coisas, parece que eu tenho toda a razão do mundo. Se eu for escrever todos esses pensamentos, eu fujo completamente o assunto, e acabo pensando coisas que antes eu não havia pensado. Se eu for falar esses pensamentos, parece que toda a razão do mundo que eu pensava ter, se vai água a baixo [Nesse caso, se vai com as palavras (?)].
Quando li teu texto, pensei uma coisa; quando fui escrever, escrevi algo diferente. Parece que tudo voa, como tu mesmo dissestes.

Depressões inúteis também me dominam - embora, às vezes, elas aparecem com uma dose de pensamentos complexos e indescritíveis.

- Esse comentário não teve nada muito útil a ser acrescentado, mas fazia tempos que eu já não comentava aqui. :]

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