terça-feira, 20 de novembro de 2007

Balanço precoce.

Uau, esse blog está às moscas. Não, nem as moscas visitam mais ele, hehehehe...
Na verdade, não tenho mais muita coisa o que dizer e nenhum texto que possa ser considerando interessante para alguém.
Sabe, tá chegando as férias, o fim do ano, correria. E nada é certo na minha vida.
Não suporto mais minha mãe reclamando de tudo afundada no sofá, mas não tenho mais como dizer isso para ela, não quero magoar ela e já disse de tudo pra que ela melhore e ela se nega a me ouvir. Um saco, se passaram já dois anos e ela ainda odeia mortalmente meu pai. Não é só ódio, eu sei, sinto que ela está mal porque ele se levantou da queda, está feliz agora, e ela continua na mesma, parece que foi ontem que se separaram. Achei que com isso ela ia amadurecer mais, ser mais "mulher", masi confiante, mas isso não aconteceu, e ficou pior, porque ela vê todo mundo dando um jeito na vida e ela sentada no sofá vendo novela das 14h. Desconta em mim, me empurra pra vida que ela queria ter mas não teve, me cobra coisas bestas e tudo o mais. É incrível, num momento estamos abraçadas contando confidências, e no outro ela está me xingando e pensando que eu ainda tenho 12 anos. Eu me canso com isso, eu não sei o que pensar.
Minhas ex amigas, bom, elas são ex amigas mesmo, o que me incomoda é o fato delas não levarem isso muito bem, esquecerem que eu existo, porque eu não existo mais. Eu não sou mais quem elas conheceram e elas, de longe, não são mais as gurias que eu conheci. Aliás, parece que regrediram, com piadinhas sem graça pela rua e ao lado de dois bebezões que não sabem nada o que é e o que querem da vida, e nem pensam em discutir sobre isso.
Meu pai, tá lá, o de sempre. Neutro, morno, não muito preocupado com a minha existência, mas querendo se mostrar dedicado, essas coisas.
Acho que ganhei um amigo, o meu irmão. Não temos muitas afinidades de pensamento e etc, mas temos nos dado bem na relação familiar.
Meu relacionamento amoroso, não sei o que esperar dele. É irritante, somos tão parecidos que eu não consigo ficar irritada com as dúvidas e problemas dele porque eu tenho os mesmos. Mas eu queria algo pra chamar de meu, entende? É, devem entender. É complicado.
A faculdade, tá lá também, chegando as duas últimas semanas, a correria pra conseguir passar nas disciplinas semestrais que eu relaxei agora. Continuo sem perspectiva de que esse diploma vá acrescentar alguma coisa na minha vida, mas estamos aí. Não é muito difícil de passar de ano.
Não consegui emprego temporário pro fim de ano, mas também não me empenhei muito pra conseguir um. Não me empenho em nada, na verdade. Estou a seis meses indo na psicóloga e a única melhora que vejo é conseguir dormir sozinha oO.
O que esperar das festas de fim de ano? Talvez eu esteja feliz ao lado do guri que estou gostando, mas provavelmente estarei com uma parte de mim triste e irritada por minha mãe, provavelmente passar o fim de ano sozinha.
O que esperar do verão? Ah, dane-se.

Um comentário:

Felipe Ramone disse...

É Tamagoshi, só com o tempo percebemos as mudanças ao nosso redor.

Com relação a sua mãe, talvez ela te ame tanto a ponto de não querer que vc sofra ou passe pelo que ela já passou.

=)

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